Esta é a segunda leva de ervilhas que semeio. Como da primeira vez, faço o processo de sementeira em rego mais simples que conheço: abro um rego, espalho um pouco de estrume, espalho a semente com um intervalo de 20 centímetros, cubro o rego. Não deve ser processo tão palerma quanto isso. Tem funcionado para já, e as pequenas ervilheiras nascidas olham de espanto para este céu sombrio de Novembro.
Digo para mim que planta assim, tão mimosa e tão frágil, deverá espantar-se por não encontrar sol de Primavera, por não ouvir os pássaros chilreando como se não houvesse amanhã, por não cheirar o perfume das flores amarelas e brancas. Mas devo estar enganado quando o digo. Todos os manuais, os mais avisados e os mais desatentos, afirmam que é em dias assim que as ervilhas se semeiam, e será de esperar que em dias assim elas furem a terra. Novembro. Novembro escuro e plantas pequenas brotando da terra. E pergunto-me também, olhando para as ervilheiras já nascidas, se não procurarão algo a que se possam agarrar. As ervilheiras têm garras de quem quer trepar pelas coisas que encontra na horta. Será?
Também já semeei as minhas. Aguardo que furem a terra.
ResponderEliminarCumprimentos.
Já não me lembro se foi coisa demorada. Eu tenho de começar a apontar estas coisas. Cumprimentos, Rafael.
ResponderEliminarOlá
ResponderEliminar...e agora é protegê-las da passarada, senão....
Cumprs
Augusto