Tal como em muitas outras casas do campo, na casa dos avós da S. convive saudavelmente com o sol um número apreciável de gatos. Não sei ao certo quantos são. Uns dias parecem menos, noutros dias parecem mais. A avó da S. há de sabê-lo, e um destes dias pergunto-lhe. Onde há gatos, não há ratos. E é para isso que eles andam lá.
Paredes meias com o terreno agrícola onde vegetamos a nossa horta, vai crescendo descontrolada uma mataria silvestre, composta por carvalhos, fetos, muitos fetos, alguns pinheiros e silvas. A acreditar do testemunho da avó da S., muitos ratos habitam os escuros do mato. Ou habitavam. Com gatos por perto, os roedores não se atrevem a passar a fronteira. Se por um lado, todos estamos mais seguros relativamente às doenças e aos fanicos das mulheres, por outro lado, Remy algum se atreverá a cozinhar o famoso Ratatouille com os legumes da horta.
Mesmo ao lado da nossa horta, na garagem dos avós da S., uma das gatas encontrou os caixotes perfeitos para abrigar do frio e do calor os seus bebés. Encontrei-os uns dias atrás, miando desconsoladamente.
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