Ter um bocadinho de terreno, ainda que não seja nosso, é muito libertador. E as possibilidades são imensas. A ideia de ter na terra e poder colher os nossos alimentos preferidos é muito aliciante e agora ando sempre atenta ao que podemos ser nós a semear ou a plantar e depois a colher. Por exemplo, as ervas aromáticas são caras, mas podemos ter muitas delas ali, prontas a colher conforme as nossas necessidades. Para além do sabor que acrescentam e dos benefícios para a saúde.
Mas também podemos ter flores. A minha avó tem bastantes. Jarros, hortênsias, camélias, rosas, astromélias, cravíneas, palmas e outras que não sei identificar.
Eu tenho predilecção por aqueles tipos de flor que ficam bem secas, ad eternum, a povoar a casa. Por exemplo, as gipsófilas. Também adoro alfazemas. E as tulipas. Bem, as tulipas. Dizer que foram a única flor que compôs o meu bouquet de noiva dispensa explicações. E aposto que ainda há por aí muitas espécies por descobrir. Mas pelo menos estas três gostava de as ter num canto e poder ir apanhando cá para casa.
Portanto, numa primeira análise, esta horta tem trazido alguns benefícios: é uma actividade relaxante, aprendem-se umas coisas engraçadas e depois ainda podemos tirar proveito do nosso trabalho. Um que se veja, pelo menos assim esperamos.
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