Visitantes da horta - as aranhas

Eu não sou o maior fã do mundo das aranhas. Causam-me uma certa impressão, vá. Aquilo mexe muito, tem muitas patas, e nunca sabemos se é uma das más ou não. Aliás, para mim só existem dois tipos de aranhas boas, as que estão a quilómetros de distância e as que estão esmagadas. Lamento, amantes das aranhas; nesse clube não me inscrevo. E eu não tenho medo da bicharada. Quero dizer, mantenho com eles, ou pelos menos com a maior parte deles uma relação bastante saudável: fiquem no vosso cantinho que eu fico no meu. As aranhas repugnam-me, pronto. Vá lá saber-se se aquilo tem veneno ou não. Eu não as conheço, e nem sei se existe por aí alguma espécie venenosa. Estas raparigas cheias de pernas andam por todo o lado. Na horta, também. Por estes dias, andei a catar umas ervas não convidadas do meu cantinho das aromáticas e começaram a saltar do meio da folhagem uma família deles. Consegui identificar a mãe, o pai, as 10 crianças, 2 tios da parte da mãe, 3 tias da parte do pai (ainda levavam rolos no cabelo), os avós maternos, os avós paternos (muito simpáticos, por sinal), e mais uma quanta parentela que não identifiquei. Uma festa. Em pouco tempo, debandou tudo. Ide festejar para outro lado. Esta aranha que fotografei é a tia Armanda. Solteira convicta, gosta de comédias românticas e sonha com o príncipe encantado. Não resistiu a ser fotografada.

horta aranha

(Nota: se a S. lê este post nunca mais vai à horta. Tarde demais.)

2 comentários:

  1. Enganas-te. Não tenho medo de aranhas. Bem, depende do tamanho. Já de centopeias. Blhéc.

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  2. Olá

    Por aqui é mais caracois....dizimam tudo á sua passagem/permanência.
    Cumprs
    Augusto

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